O joio do trigo #15

Essa semana a gente vai bater um papo sobre como FOMO e FOBO (oi?) se relacionam com o cenário atual em relação a dados, IA e tecnologia. Destacamos que a tecnologia é somente uma parte da equação. Além do nosso convidado, o famoso chefe Gordon Ramsay. Bora lá!

Como parte do meu trabalho, a cada semana eu leio muito conteúdo sobre dados, tecnologia e inteligência artificial (apelidada de IA). Eu faço uma seleção e envio para você os melhores, todos os domingos.

Olá amigos 👋 ,

Essa semana a gente vai bater um papo sobre como FOMO e FOBO (oi?) se relacionam com o cenário atual em relação a dados, IA e tecnologia. Destacamos que a tecnologia é somente uma parte da equação. Além do nosso convidado, o famoso chefe Gordon Ramsay. Bora lá!

O chique é ser simples

Acrônimos como FOMO, do inglês "Fear of Missing Out" (Medo de Perder Oportunidades), e FOBO, que representa "Fear of Better Opportunities" (Medo de oportunidades melhores serem desperdiçadas), são frequentemente utilizados para descrever sentimentos de ansiedade e medo ligados à tomada de decisões. Essas palavras nos lembram como, em um passado distante, a hesitação em se comprometer com uma única escolha poderia ter sido uma estratégia útil para maximizar as chances de sobrevivência.

No contexto atual, essas emoções ainda ressoam, particularmente em ambientes de negócios onde a constante enxurrada de informações e inovações tecnológicas tornam difícil discernir entre o que é relevante e o que é apenas ruído. Hoje, FOMO e FOBO são sentimentos que se intensificam em momentos de inflexão, como o atual onde temos o surgimento de diversas tecnologias.

Recentemente, um documento supostamente vazado de um funcionário do Google trouxe à tona pontos que merecem reflexões: "A IA de código aberto vai superar o Google e a OpenAI". Independentemente da veracidade do documento, ele destaca lições importantes sobre competitividade e diferenciação no mercado de IA (o assunto do momento), porém vale para os demais. Nesse documento, três trechos em particular chamam a atenção:

1) Mas a verdade desconfortável é que não estamos posicionados para vencer esta corrida e nem a OpenAI. Enquanto brigávamos, um terceiro grupo comia silenciosamente nosso almoço. Estou falando, é claro, de código aberto. Simplificando, eles estão nos superando. Coisas que consideramos “grandes problemas em aberto” estão resolvidas e nas mãos das pessoas hoje.

2) Embora nossos modelos ainda tenham uma ligeira vantagem em termos de qualidade, a diferença está se fechando de forma surpreendentemente rápida. Os modelos de código aberto são mais rápidos, mais personalizáveis, mais privados e mais capazes.

3) As pessoas não pagarão por um modelo restrito quando alternativas gratuitas e irrestritas forem comparáveis em qualidade. Devemos considerar onde realmente está nosso valor agregado.

A "IA de código aberto" mencionada no texto refere-se a software cujo código fonte é disponível para todos verem e modificarem. Deste modo, ao analisar esses trechos, fica evidente que a estratégia de apostar unicamente em modelos de IA de grande escala pode não ser a mais eficaz para empresas como o Google e a OpenAI. Além disso, a estratégia de código aberto deveria endereçar melhor o desafio da privacidade.

A agilidade e a flexibilidade de inovação dos modelos de código aberto, que podem ser aprimorados rapidamente e a baixo custo, estão sendo vistos como uma ameaça crescente. Isso sugere que as empresas precisam repensar suas estratégias, talvez focando em permitir integrações de terceiros e em explorar formas de colaborar com a comunidade de código aberto.

Além disso, o documento ressalta a importância de entender as necessidades e expectativas dos clientes. Em um mundo onde modelos de IA de alta qualidade e sem restrições estão disponíveis gratuitamente, os clientes podem não estar dispostos a pagar por modelos restritos que oferecem qualidade comparável.

Assim, as empresas precisam identificar onde está o seu valor agregado e como podem continuar a atender às necessidades de seus clientes de maneiras que as iniciativas de código aberto não podem. Isso envolve a personalização de modelos para atender necessidades específicas do cliente.

Este documento revela que mesmo empresas na vanguarda da tecnologia, como Google e OpenAI, enfrentam desafios clássicos de mercado, tais como a identificação do público-alvo, o equilíbrio entre preço e valor gerado, a concorrência e a comunicação eficaz com os clientes. Portanto, além de considerar a tecnologia atual e futura, é importante ponderar como os dados e a IA podem apoiar e acelerar a estratégia da sua empresa.

Então, se houver algum FOMO ou FOBO, que seja em relação a também considerar essas variáveis importantes além da tecnologia.

Com isso em mente, peguem suas pipocas e vamos assistir de camarote se vai ou não valer o ditado: “A casa de ferreiro, espeto de pau". A era da IA está apenas começando! :)

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Convidado da semana: Midjourney

Ao mencionar Inteligência Artificial (IA) generativa, destaca-se a Midjourney entre as ferramentas mais populares. Especializada em transformar descrições textuais, ou 'prompts', em imagens, a Midjourney tem demonstrado resultados impressionantes. A plataforma foi desenvolvida e é mantida pela Midjourney, Inc., uma empresa de pesquisa independente sediada em San Francisco.

A seguir, exibimos um exemplo do poder dessa ferramenta: uma ilustração gerada pela plataforma, a qual representa o renomado chef Gordon Ramsay a bordo do histórico Titanic.

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até Domingo…

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